Bolinhas de carne à moda do Menino


Esta é a receita que tirei daqui. Juntei uns pozinhos a mais e não ficou nada mal. O filminho é dedicado ao Menino, embora tenha poucas fotos. Principalmente pela música. É que as bolinhas ficaram macias como veludo :0)

É preciso: 500 g de carne picada, na altura, 1 gema, uma colher de sopa de salsa picada e sal, 1 dente de alho picado, pimenta q. b., 1 cebola picada. Juntei 1 colher de chá de gengibre em pó.
Envolva tudo muito bem e molde 16 bolinhas (eu moldei 14).

Passe por farinha, ovo batido (1 ovo pequeno chega) e pão ralado misturado com uma colher, de salsa picada seca, uma colher de chá de sementes de linhaça, 2 colheres de chá de sementes de girassol e uma colher de sopa de gengibre em pó.

Frite-as em óleo quente (ponha uma codeazinha de pão no óleo e quando este começar a girar, está no ponto para começar a fritar) e escorra-as sobre papel absorvente.

Espete um palito com pedacinhos de pickles diversos em cada bolinha. Pode acompanhar com arroz branco e salada. Eu troquei o arroz por puré de batata da Maggi onde misturei um pouco de salsa picada seca. E a alface, claro.

Marido e eu gostámos muito.

Frango assado

De vez em quando, acontece bater com a cabeça na parede. Dói? Não? Então continuem e vão ver a sorte que têem. O frango, por ser um bichinho novo (senão era galinha ou galo), deve ser abolido da dieta das pessoas que têm o ácido úrico aumentado. Eu sou «propênçica» a isso. Já entenderam? Pois :(.

De vez em quando eu bato com a cabeça na parede. Só saboreio meia coxa que é um pedacinho de frango, só devo fazer um galito na testa ... mas é tão bom o frango assado da Grande Churrasqueira da Buraca! Tem carne, é rijo. E com o molho de limão então, é «de lamber os dedos e os bêços». Marido trás um frango para o jantar, peço, mais nada que eu faço o resto. Nada de batatas fritas, nem de pacote. Para asneira, já basta.

Cozo arroz Thaï em água e sal. Escorro. Faço uma salada com alface, tomate e queijo fresco, temperada com um «batido» de 3 colheres de azeite, uma de vinagre branco e umas pedrinhas de sal.

E pronto. Se estiverem por perto, experimentem este frango e depois comparem. Não, não recebo nada pelo anúncio que aqui faço. Não é essa a minha intenção. Apenas comentar e compartilhar o melhor frango assado que nós saboreamos, nesta zona da cidade de Lisboa.

"Whoooooo do you love?" - uma nova cara

Bom dia! Enquanto a roupa lava na máquina, ainda não são 09h da manhã, uma manhã fresquinha e opaca (manhã de nevoeiro, tarde de soalheiro), mas vem aí calor por causa do anticiclone instalado nesta lado do Atlântico que empurra as nuvens de chuva para Norte do Planeta (ouvi agora na metereologia), sentei-me aqui com uma intenção: mudar a cara a este blog, como fiz com o coisas-de-tia. Pareço uma miúda :) a brincar com estas coisas dos backgrounds.
Ficou giro. Espero que continuem a sentir-se bem no nosso Cantinho.
Entretanto já sei o que vou fazer para o jantar. Bolinhas de carne à moda do Menino (http://cozinhadomenino.blogspot.com/2009/10/bolinhas-de-carne.html). Já tenho pronta a carne limpa de peles para ser picada. Vou seguir à risca ou talvez acrescentar uns pozinhos, à minha moda. Logo se vê. Depois conto.

Caldo verde - uma senhora sopa

A foto é de telélé, tirada à noite. Claro que não é apelativa, mas garanto que este caldo verde é muito gostoso.
Descasco 3 batatas brancas grandes, 1 cebola grande, 3 dentes de alho e uma courgete pequena fateada. Coloco numa panela estes legumes cobertos com água e ao lume. Corto um pedaço de chouriço de carne, sem gorduras, sem pele e em rodelas e junto também.
Quando cozidos, trituro bem. Acrescento água - total cerca de 1 litro e meio - e deixo levantar fervura. Provo e tempero de sal. Quando está a ferver em cachão, tenho meio quilo de couve galega cortada em caldo verde, lavada e escaldada, vou deixando cair os fios, mexendo para se envolverem no puré. Por fim, à parte, misturo pouco de água morna numa tacinha com 1 colher de sopa meio cheia de farinha de milho, fininha. Misturo bem para não engrumar. Junto ao caldo na panela, mexo bem. Deve ficar um caldo grossinho, mas não em papa. Provao de sal de novo, ponho azeite - uma concha - e apago o lume.
Está pronta.

Actualidades dietéticas no masculino

Certas dietas são simples: é só cortar o açúcar, as frituras, as massas, os molhos, as bebidas alcoólicas, os biscoitos e os pulsos.
Miguel Paiva

Comecei uma dieta, cortei nas bebidas e alguns pratos e em 14 dias perdi 2 semanas.
Joe E. Lewis


Chegaram-me via e-mail. Sem hipótese de confirmar os autores.

Açorda Alentejana

Como gosto de ter uma foto do prato que deixo a receita... e não a fiz ainda, fica esta. A de um pão caseiro (de milho e trigo), feito e ofertado por Prima Aurora, em Setembro. Não é com este tipo de pão que se faz esta açorda.

Açorda, para mim que sou alfacinha de gema, não é isto. Isto são migas. Mas migas, para os alentejanos, é açorda.
«A nossa açorda tem origem na tharid dos invasores árabes, uma confecção de pedaços de pão mergulhados num caldo quente, aromatizado e enriquecido com azeite, muito elogiado, diz-se, por Maomé, ensinou-nos o saudoso Alfredo Saramago em “Para uma História da Alimentação no Alentejo” (1997), fazendo notar que tharid alude ao acto de cortar ou arrancar pedaços de pão. (...)».(*)
«Terra de grandes barrigas
onde só há gente gorda.
Às sopas chamam açorda
à açorda chamam-lhe migas.»

Ingredientes:
1 molho de coentros (ou um molho pequeno de poejos ou uma mistura das duas ervas)
2 a 4 dentes de alho
1 colher de sopa de sal grosso
4 colheres de sopa de azeite
1,5 L de água a ferver
400 g de pão caseiro (duro)
4 ovos

Modo de preparação:
Pisam-se num almofariz, reduzindo-os a papa, os coentros (ou os poejos) com os dentes de alho, e o sal grosso.
Deita-se esta papa na terrina ou numa tigela. Rega-se com azeite e escalda-se com água a ferver, onde previamente se escalfaram os ovos (de onde se retiraram). Coloca-se este caldo sobre o pão cortado em fatias ou em cubos. Os ovos são colocados no prato ou sobre as sopas na terrina.

In: Receitas Tradicionais Alentejanas

(*)Retirado
daqui

CONSELHOS PARA TORNAR AS RECEITAS MAIS SAUDÁVEIS

Recebi um pdf. *Receitas Tradicionais Alentejanas, do Núcleo Regional do Alentejo da Plataforma contra a Obesidade*. Tem informação muito oportuna nestes dias de obesidade latente. Aqui ficam algumas.

  • Quando a receita não contém produtos hortícolas pode acompanhar com salada ou legumes cozidos;
  • Evite os refogados e os guisados, opte por colocar todos os alimentos em cru ao mesmo tempo;
  • Prefira as receitas em que os alimentos são cozidos, grelhados ou estufados;
  • Utilize ervas aromáticas e diminua a quantidade de sal utilizada;
  • Retire as gorduras visíveis à carne e a pele das aves e do peixe;
  • Opte sempre por consumir carnes magras;
  • Diminua as quantidades de gordura que adiciona aos alimentos quando tempera e quando cozinha;
  • Em vez de utilizar a gordura de confecção das carnes, deve usar o azeite;
  • Prepare marinadas (vinho branco, ervas aromáticas, etc.) para que os alimentos fiquem mais saborosos;
  • Para a confecção de sopas e outros cozinhados evite o uso de caldos concentrados.

Queijinho fresco e companhias

Um queijinho fresco com doce de tomate. Um pessego de roer dolcíssimo. Uma refeição ligeiríssima.
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Marido fora ... jantar à minha maneira

Uma pizazinha foi comprada no LIDL. Tem um nome de homem (Alfredo, parece). Tem bom aspecto e os ingredientes são os indispensáveis, li na embalagem. Achei que estava pobre ... Comprei um frasco de Polpa de tomate com cebola e alho (rico em licopeno e fraco em gorduras) e um pacote de queijo Mozarela ralado para me lambuzar melhor. Enfeitei-a e levei-a 12 minutos ao Crisp do micro-ondas. Depois foi deixar arrefecer um pouco e apreciar. Acompanhei com um copinho de Rosé Planície (Ribatejano). Para finalizar degustei à dentada um pêssego rosa, a modos de despedida, porque já estão a acabar. Louça para lavar? 1 copo, 1 prato e dois talheres.

Mistura agradável

Um requeijão de Seia, encharcado de mel lourinho e salpicado de pimentas preta, branca e rosa. Dose para dois :)
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Coelho à minha moda

Primeiro, algumas informações dietéticas. Quem tem o ácido úrico fora do normal, tem de ter cuidado com o que ingere. Carnes, devem ser velhas. O sangue, está proibido. Quero com isto dizer que este coelho, oferta da minha Prima Laurita, pesava quase 1 quilo e oitocentas gramas. Era um senhor coelho, não um garoto coelho de quilo e meio. O mesmo se passa com as aves. Frango é filhote adolescente. Uma galinha ou um galo são os pais ou avós. São estes que nós devemos sacrificar. Para não termos um dia uma pedreira a ser excretada pelos nossos rins.
Voltemos à receita então. Eu arranjo o coelho do seguinte modo. Tiro todas as gordurinhas, limpo bem por dentro e depois lavo-o à torneira. Seco-o com papel de cozinha e disponho-o numa tábua onde o vou cortar. Corto-o em pedaços grandes. Deixo-o a marinar de véspera em: 1 cebola grande às meias luas, 1 cabeça de alhos despelados e amassados, duas folhas de louro, 1 pitada de cominhos e vinho tinto maduro (usei um Ribatejano, Adega da Ribeira).
No dia seguinte, à falta de um tacho de barro que se rachou da última vez e não comprei outro, coloquei um fio bom de azeite e uma colher de banha de porco (obrigada Nandinha, quando da matança, trouxeste-me um frasco de banha de porco branquinha, parece manteiga). Cortei dois tomates médios vermelhos e rijos, com pele mas espremidos para levemente cozerem e juntei de seguida o coelho e a marinada e um molhinho de salsa, no centro. Dei uma mexedela para misturar os ingredientes. Tapei, em lume médio e marquei 30 minutos. Passado esse tempo o vinho tinha reduzido. Juntei um pouco mais de vinho tinto, para acabar de cozer. Temperei com pimenta preta moída e sal q.b., provando o molho. Eu provo sempre a comida que preparo. Perto dos 50 minutos, o coelho estava cozido, mas não demais.
Para acompanhar fiz puré de batata da Maggi e uma salada fresca com tomate, alface e folhas de endívias.

Carapauzinhos fritos com arroz de feijão

Um petisco.
Carapauzinhos q.b., arranjados de tripas (peço ao peixeiro do Mercado de Benfica e ele arranja: si pédi com essi sôrriso, tenho de os arranjar, ?)
Dentro de um passador grande de rede ponho os carapaus e umas pedras de sal grosso por cima. Abano o passador e deixo ficar pelo menos 1 hora para tomarem de sal.
Entretanto faço o arroz de feijão. Quando não tenho feijão cozido, vai de lata mesmo.
1 lata das pequenas de feijão manteiga da Compal
Arroz Thaï, para duas pessoas (2 chávenas de café)
6 chávenas de café de água
1 cebola pequena picada, 1 dente de alho picado, 1 folha de louro, azeite, sal q.b.
Faço um refogado leve com o azeite, a cebola e mais tarde o alho. Junto a água quente, a folha de louro, sal q.b. Quando estiver a ferver, junto o arroz. Mexo, tapo e reduzo ao mínimo o tacho, marcando 10 minutos.
Entretanto escorro o feijão. Passo os carapaus por água corrente e coloco-os lado a lado em folhas de papel de cozinha, para ficarem sequinhos. Ponho uma frigideira estreita e funda ao lume com óleo e uma côdea de pão, a aquecer. Logo que a côdea começa a girar, pego em meia dúzia de carapauzinhos pelo rabo, passo-os por farinha e sacudo-os bem. Vão à frigideira e depressa fritam. Retiro-os com uma escumadeira e ponho-os a escorrer em papel de cozinha.
Entretanto os 10 minutos já passaram e junto-lhe os feijões escorridos - envolvo tudo com um garfo e após levantar fervura salpico com umas folhinhas de coentros (opcional)
Carapaus na travessa e tacho na mesa. O frasquinho de Tabasco vermelho, para salpicar aqui e ali, o arroz. É só sentar.

Arroz Basmati de espinafres

Arroz Basmati
1 cebola pequena picadinha
1 dente de alho picadinho
1 caldo Knorr para Arroz
4 doses de espinafres picados congelados
Azeite
Água
Ao lume levei o azeite, a cebola e o alho, dentro de um tacho pequeno. Juntei 3 doses de água para uma de arroz Basmati e o caldo concentrado. Mechi e esperei evantar fervura. Acrescentei o arros Basmati e marquei 109 minutos. Por fim, juntei os espinafres e envolvi, ao mesmo tempo que iam descongelando. Provei de sal. Passados mais 5 minutos estava cozido, malandrinho e pronto.
Vai bem com bife de vaca ou porco grelhado, peixe espada frito e até com pataniscas de bacalhau.
Acompanhei

Cartuxa - um vinho tinto muito bom

Diz quem sabe: "Herdeiro de uma longa tradição, este vinho associa a sua qualidade ao nome dos monges CARTUXOS, que desde 1587 levam uma vida solitária e de oração no Convento de Santa Maria SCALA COELI. Aroma evoluido, notando-se a presença da casta Trincadeira misturada com as notas quentes da planicie alentejana. PROVA: Boa prova de boca, tudo muito afinado, floral e cheio. Este vinho, embora possa ser consumido desde já, apresenta potencial para envelhecer. Estagiou 12 meses em barricas de carvalho francês. CASTAS: Aragonez, Trincadeira, Alfroxeiro, Tinta Caiada, Castelão e Moreto.
Eu digo: O aroma e o paladar fez-me querer mais uma pinguinha. Caíu muito bem no estômago. A côr era tinta, rosada escura. Gostei.

Mais rápido não há



Ingredientes para a massa do bolo:
250 gr de açucar
250 gr de farinha com 1 colher de café cheia de fermento Royal
250 gr de manteiga (usei Planta)
4 ovos médios
2 colheres de sopa de leite à temperatura ambiente
1 colher de sobremesa de essencia de baunilha
raspa de 1 laranja
Para cobrir:
Sementes de girassol e sementes de linhaça
Mel
Juntar tudo e bater. Barrar e enfarinhar o prato Crisp do Micro-ondas e entornar a massa. Por cima, espalhar generosamente as sementes e cozer o bolo na função Crisp durante 10 minutos.
Quando desenformar, pincelar o bolo com mel.

Informação nutricional: As sementes, que são parte integrante da alimentação mediterrânica e apresentam hoje em dia uma grande variedade. As mais comercializadas em Portugal são as de linhaça, girassol ou as de sésamo. Quando comparamos estes 3 tipos de sementes observamos que as sementes de linhaça possuem um teor de fibra 2 vezes superior às restantes (Girassol 11 g; Sésamo 14g; Linhaça 27g). Mais informação clic aqui.
Dica: Costumo comprar pacotes de sementes de linhaça, de girassol e de sésamo nos Mini-Preço. São mais económicas que as adquiridas nas lojas dietéticas.