Bem me disseram, em Junho, que as courgettes são como as abóboras. Precisam de espaço e de água. Num mês, uma plantinha pequenina disposta na terra certa e com a rega certa, mostra-se assim. As flores, são quatro. Pelo menos, este pé, vai dar quatro exemplares.
O meu espanto foi uma das flores ter aberto, na manhã seguinte. Era cedo. Ainda não desperta, de robe vestido, espreitei pelo vidro da porta. Fui buscar o telélé, que lá em cima só serve mesmo é para fotografar. O clic não ficou nítido, mas mesmo assim, deixo aqui. Para mim significa o constante milagre da Natureza, a luta diária pela sobrevivência de tudo o que nasce, cresce e morre. Estava aberta à luz do sol, porque o sol só peca, quando em vez de criar, seca.
Anseio Setembro e as minhas courgettes.
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