É um crime, eu sinto. Não cresceram para deixar descendência, filhotes. Mas não é punível por lei, ainda, pescá-los. Ou é? Jaquinzinhos não é raça! São mesmo e só carapauzinhos adolescentes. Ali, numa das bancas de peixe do Mercado de Benfica a olharem para mim. Leva, ouço Marido a pedir. Fiz-lhe a vontade. 800 g. Tiradas as tripas e levadospara casa.
Depois de passados ao de leve por água, salpiquei-os com flor de sal, dentro de uma rede.
Frigideira ao lume, com óleo, no mínimo de gás, a aquecer. Preparo o arroz de feijão, ao mesmo tempo. Tacho noutro bico a deixar fringir no azeite a cebola picada, os alhos picados e uma folha de louro. De seguida três conchas de caldo de cozer feijão e um cubo de caldo para arroz da knorr. Levantou fervura, juntei 1 concha de arroz thäi jasmim e marquei 8 minutos.
Secos em papel de cozinha, passados por farinha de trigo e em óleo já quente, lá foram os carapaus a fritar. Viraram Jaquinzinhos e postos a escorrer em papel absorvente. Uma voz atrás de mim, entre sopradelas: bfufbu, estão tão bons! Sai, respondo, daqui a pouco não há carapaus para pôr na mesa :). São os jaquinzinhos, as petingas e as batatas fritas: porque sabem melhor serem roubados quando da sua preparação do que à mesa??? Que mania!
Voltando à receita. O conta minutos apitou. Destapo o tacho do arroz e junto uma concha de feijão manteiga e uma pimentinha das vermelhas com as sementes. Mexo e mais dois minutos a cozer. No fim do tempo, uma mão pequena de salsa picada grosseiramente, já que não havia coentros em casa.
Prá mesa!
1 comentário:
Jaquinzinhos à la Guidinha... hmmmmm deliciosos...
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